Ibovespa renova recorde; dólar cai e DIs sobem de leve

Oct 27, 2025 - 18:42
Oct 27, 2025 - 23:49
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Ibovespa renova recorde; dólar cai e DIs sobem de leve

Ibovespa fecha em alta e renova recorde; dólar recua e DIs sobem levemente

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Resumo do pregão

O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira (27) em alta de 0,55%, aos 146.969 pontos, renovando a máxima de fechamento histórica. No intraday, o índice chegou a 147.976 pontos, também recorde. O movimento acompanhou o bom humor no exterior, com bolsas norte-americanas renovando topos históricos.

Na moeda, o dólar à vista caiu 0,41% e terminou a R$ 5,3703, em dia de apetite por risco e giro forte. 

Nos juros futuros, houve leve abertura da curva após sequência de quedas: DI jan/27 avançou para 13,835%, jan/28 para 13,105% e jan/29 para 13,045%.

Drivers globais: tech puxa Wall St.; petróleo alivia

Em Nova York, os três principais índices fecharam em recordes, com suporte de tecnologia e expectativa positiva em torno da agenda EUA-China e da semana de resultados. S&P 500 +1,2%, Dow +0,7% e Nasdaq +1,9%.

Entre histórias corporativas, ações de Qualcomm saltaram com novidades em chips de IA para data centers, enquanto Tesla avançou com leituras mais construtivas sobre seus negócios. 

No petróleo, o Brent recuou para a faixa de US$ 65 por barril, ajudando setores intensivos em combustíveis e frete. 

Leituras para Brasil: bolsa em topo, dólar em queda e DI sensível à agenda

Localmente, o rali do Ibovespa foi apoiado por fluxo estrangeiro em busca de beta e por expectativas de agenda de dados no Brasil e no exterior ao longo da semana (PNAD, IGP-M e, nos EUA, PCE). 

No câmbio, a descompressão do dólar refletiu a combinação de apetite por risco global e termo de troca favorável com petróleo mais baixo. A curva DI, por sua vez, reagiu com pequeno ajuste depois de cinco sessões de queda — movimento técnico diante do calendário de indicadores. 

Para ficar de olho (próximos dias)

  • Brasil: PNAD Contínua, IGP-M e CAGED; balanços de empresas locais no radar. 
  • Exterior: PCE dos EUA (inflação preferida do Fed), PMIs, e falas de dirigentes. 
  • Commodities: trajetória do Brent após queda recente, com impacto em transportes, petroquímico e utilities.
  • Fluxo: boletins da B3 e dados de investidor estrangeiro. 

Como isso bate no seu caixa (tradução prática)

  • Tesouraria/ALM: com DIs voltando levemente, reavalie swaps de indexador (CDI↔IPCA↔USD) e a meta de duration do passivo.
  • Comercial: dólar mais fraco e Brent em queda abrem espaço para bandas de preço com repasse mais previsível (importadores). 
  • Hedge: em alta de bolsa e câmbio mais calmo, vale revisar coberturas por bucket (30/90/180/360) e o custo de colares/puts para orçamento 2026.

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Vinicius Teixeira Vinicius Teixeira é especialista com mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro, atuando com foco em soluções estratégicas para câmbio, crédito estruturado e inteligência financeira para empresas. Ao longo da carreira, ajudou centenas de negócios a tomarem decisões mais inteligentes e rentáveis, sempre com uma abordagem analítica, consultiva e baseada em dados. Fundador da GX Capital, Vinicius combina sua vivência de mercado com o uso de tecnologias avançadas e inteligência artificial para oferecer uma nova geração de serviços financeiros. É também palestrante, tendo participado de eventos e formações voltadas à educação financeira e à transformação digital no setor. No portal da GX Capital, compartilha sua visão sobre o futuro do mercado, tendências econômicas e estratégias práticas para empresas que querem crescer com eficiência e segurança.