GX Explica: Sale-and-Leaseback de Máquinas — transforme ativos em caixa sem parar a produção
Descubra como funciona o Sale-and-Leaseback de equipamentos, benefícios fiscais, exemplo real, erros a evitar e checklist para aprovar a operação.

GX Explica: Sale-and-Leaseback de Máquinas
Tempo de leitura: 7 min
O que é Sale-and-Leaseback?
Sale-and-Leaseback é uma operação em que a empresa vende um ativo que já possui (ex.: máquinas, equipamentos ou imóveis) a uma companhia de leasing ou FIDC e, simultaneamente, firma um contrato de lease para continuar utilizando o bem. Assim, transforma patrimônio imobilizado em liquidez imediata sem interromper a produção.
Por que é estratégico para o caixa?
- Destrava capital — libera recursos para expansão, giro ou pagamento de dívidas caras.
- Benefício fiscal — leasing operacional permite deduzir 100 % do aluguel como despesa.
- Melhora indicadores — reduz endividamento líquido/ EBITDA se bem estruturado.
- Protege balanço — converte depreciação em despesa dedutível, sem sair do regime de IFRS 16/ CPC 06 R2.
Como funciona o Sale-and-Leaseback de máquinas?
- Avaliação — empresa e arrendadora contratam laudo para determinar fair value das máquinas.
- Venda — ativo é transferido à arrendadora ou a um veículo (FIDC, SPE).
- Contrato de leasing — assinatura simultânea (prazo 3-10 anos), valor residual (1-20 %), opção de recompra.
- Liquidação — empresa recebe o valor da venda e começa a pagar parcelas mensais.
- Término — opções: recompra, renovação ou devolução.
Exemplo prático
Indústria Ômega possui linha de usinagem avaliada em R$ 12 milhões.
Valor de venda (cash-in) | R$ 12 000 000 |
Prazo do lease | 60 meses |
Taxa implícita | CDI + 1,5 % a.a. |
Parcela mensal | ≈ R$ 248 000 |
Valor residual (opção de recompra) | 10 % (R$ 1,2 mi) |
A empresa injeta R$ 12 mi no caixa, reduz a alavancagem e mantém a produção sem paradas.
Prós e contras resumidos
- Prós: liquidez rápida, benefício fiscal, mantém uso do ativo, melhora indicadores.
- Contras: custo financeiro pode superar crédito bancário com garantia, ativo passa a ser de terceiro, cláusulas de manutenção rígidas.
4 erros comuns na operação
- Superavaliar o ativo — arrendadora aplica haircut e operação encarece.
- Ignorar IFRS 16: lease operacional pode virar financeiro e impactar dívida.
- Não prever cláusula de upgrade tecnológico durante o prazo.
- Assinar valor residual alto sem planejamento para recompra.
Checklist rápido para aprovar um Sale-and-Leaseback
- Laudo técnico de avaliação e vida útil.
- Análise de tributos (PIS/Cofins sobre venda, IR sobre ganho de capital).
- Simulação de CDI vs. custo de capital próprio.
- Aprovação contábil (impacto no IFRS 16).
- Negociação de penalty × upgrade.
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